Influência negativa na capacidade de ter filhos
- Comunicação CREF7
- 12 de jul. de 2018
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A obesidade já é tratada como epidemia e tem causado preocupação às autoridades. No Brasil, segundo levantamento do Ministério da Saúde, a doença afeta mais de 51% da população.
Além de estar relacionado com as doenças cardíacas, acidentes vasculares cerebrais (AVCs), diabetes tipo II e alguns tipos de cânceres, o excesso de peso também interfere na fertilidade dos casais.
Essa mesma pesquisa constatou que o excesso de peso atinge 47% dos homens e 39% das mulheres. É mais freqüente entre os mais velhos e diminui um pouco com a escolaridade. Ele salta de 21%, entre jovens de 18 a 24 anos, para 39%, entre adultos de 25 a 34 anos, e a obesidade segue a mesma tendência.
A influência desse problema mundial na fertilidade se dá na produção dos hormônios. Com gordura corporal em excesso, o ciclo hormonal da mulher fica prejudicado, o corpo dela passa a produzir mais estrógeno e a reagir controlando a capacidade de reprodução, limitando assim as chances de gravidez. E isso é só o começo. Já no homem, o nível de testosterona é reduzido e o de estradiol é aumentado, comprometendo a produção de espermatozóides.
Paralelamente a essa questão, percebemos também que o número de homens e mulheres que desejam ter filhos em uma idade mais avançada vem aumentando nos últimos anos. Desde 1970, a quantidade de mulheres que têm seu primeiro filho ao redor dos 20 anos diminuiu um terço, ao passo que, na casa dos 30 ou 40, quadruplicou neste período. O avançar da idade já compromete o corpo feminino e masculino em uma série de fatores, e associado ao problema da obesidade, o efeito nocivo na fertilidade é ainda maior.
Toda essas constatações técnicas e científicas só reforçam a necessidade humana de manter o corpo em movimento e praticando exercícios. A Educação Física, corretamente orientada e devidamente acompanhada por um profissional registrado, precisa estar cada vez mais presente nos hábitos de vida, começando principalmente na infância, e se intensificando na fase adulta.
Fonte: OMS, Ministério da Saúde, Terra, Metrópoles